A coleção das miniaturas da Ferrari F1 no Japão já se destaca por trazer, a cada quinze dias, uma revista exclusiva e uma mini na escala 1/43 da maior escuderia do esporte a motor de todos os tempos. Modelos raros, com preço cerca de 70% mais barato se comparada aos valores nas lojas.
Entre os meses de junho e julho, a coleção trouxe a maravilhosa Ferrari 158 F1, campeã da temporada de 1964 com o piloto John Surtees, que também foi campeão mundial de motovelocidade, o único piloto a conquistar o feito na história do esporte a motor.
Se já não bastasse este fato sensacional, o carro também se destacou por nas duas etapas finais da temporada, ter sido pintado de azul e branco. Oficialmente foram as únicas duas corridas na história em que a equipe não utilizou a cor vermelha em seus bólidos na Fórmula 1. Que a cor oficial da Ferrari é a amarela, todos sabemos, mas que o vermelho é a cor PRINCIPAL da equipe, ninguém duvida.
As cores dos carros eram baseadas nos antigos tratados de competição, do qual as máquinas recebiam a pintura oficial do país. Italianos eram vermelhos, ingleses verdes, franceses azuis, alemães prata e assim por diante.
Enzo Ferrari, no final de 1964, estava envolvido em disputas para inscrever seus carros de endurance com o automóvel clube italiano, que se negava a aceitar inscrições de carros do qual não eram produzidos em escala comercial. Enzo sempre prometia produzir mais modelos para garantir a inscrição dos carros, promessa da qual nunca cumpria, e foi barrado pelos italianos que não aceitaram mais o jeitinho "italiano" do comendador. O fundador da marca resolveu então inscrever os carros para as duas últimas provas da Fórmula 1 no México e nos Estados Unidos através de um time estadunidense, a NART, North American Racing Team. Desta forma o carro foi pintado com as cores dos Estados Unidos e, Jhon Surtees, foi campeão com uma Ferrari de cor atípica.
Coisas do Enzo...
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